Precificação por Canal: Guia definitivo para potencializar margem e faturamento
Por Precifica |
10/12/2025
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A forma de vender no varejo se transforma continuamente e continua evoluindo com o tempo. Hoje, uma mesma empresa pode vender:
-
No site próprio;
-
Em diversos marketplaces;
-
No Google Shopping;
-
Em lojas físicas, espalhadas por diferentes regiões;
-
Em formatos de loja diferentes (hiper, express, outlet, franquia).
Diante disso, manter um único preço para tudo deixou de fazer sentido.
É aqui que entra a precificação por canal: a estratégia de definir preços diferentes para o mesmo produto, considerando as particularidades de cada canal no digital e no físico.
Ao longo deste artigo, você vai ver:
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O que é precificação por canal;
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Como aplicar esse conceito no e-commerce e no varejo físico;
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Diferença entre precificação horizontal e vertical;
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Como automatizar regras por canal;
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Qual o impacto disso em margem e faturamento.
O que é Precificação por Canal?
Precificação por canal é a prática de ajustar o preço do produto conforme o canal de venda, em vez de adotar uma tabela única.
Isso vale tanto para o digital quanto para o físico.
Exemplos no digital
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Site próprio
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Marketplaces (Mercado Livre, Amazon, Magalu, etc.)
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Google Shopping
Exemplos no físico
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Lojas em diferentes regiões e muitas vezes com perfis socioeconômicos diferentes;
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Lojas com diferentes formatos de venda;
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Franquias com autonomia para formar preço;
Em todas essas situações, fazer o mesmo preço para todo mundo é desperdiçar potencial — ou de margem, ou de competitividade, ou dos dois.
Por que o preço igual em todos os canais pode desperdiçar potencial de rentabilidade?
Porque cada canal tem sua própria realidade de:
-
Custos (comissão, aluguel, impostos, logística);
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Concorrência (quem compete com você naquele ambiente);
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Público (sensibilidade a preço, percepção de valor, renda);
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Estratégia (premium, popular, agressividade, posicionamento).
No digital
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Marketplaces têm comissões diferentes;
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Alguns exigem políticas específicas de preço;
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No Google Shopping, a comparação de preço é direta e agressiva;
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O site próprio muitas vezes tem custo menor de venda e pode trabalhar outra estratégia de margem.
No físico
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Lojas em bairros diferentes têm públicos diferentes;
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A concorrência local pode ser muito variável;
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Clusters de lojas (premium, intermediário, popular, outlet) têm posicionamentos distintos;
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Franquias podem querer ajustar preços sem quebrar a política da rede;
Resultado: se o preço é igual em todos os lugares, você provavelmente está:
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Perdendo vendas onde precisa ser mais agressivo;
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Perdendo margem onde poderia cobrar mais;
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Perdendo oportunidade de posicionar a marca de forma coerente com cada canal.
Precificação Horizontal e Vertical
Esses dois conceitos ajudam a organizar a estratégia de precificação por canal.
Precificação Horizontal
Na precificação horizontal, você compara os seus preços com vários concorrentes do mercado, em um contexto mais amplo.
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No digital:
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Normalmente aplicada ao site próprio, comparando com vários players de e-commerce.
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No físico:
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Pode ser aplicado a uma tabela nacional de preços, que considera o mercado geral, não loja a loja.
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Quando faz sentido?
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Quando você quer uma base de preço única, que depois pode ou não ser ajustada por canal.
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Quando a política do cliente é:
“Meu preço no site é minha referência; a partir dele eu avalio o resto.”
Precificação Vertical
Na precificação vertical, a comparação de preços é feita dentro de um canal específico.
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No digital:
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Ex.: precificar na Amazon olhando só para concorrentes da Amazon.
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Ex.: precificar no Mercado Livre considerando apenas sellers daquele marketplace.
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No físico:
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Ex.: ajustar preços por loja ou região, analisando a concorrência local.
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Ex.: diferenciar clusters (loja premium x loja popular) com base no contexto de cada praça.
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Quando faz sentido?
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Quando a política do cliente é:
“Cada canal (ou praça) é um jogo diferente, com regras diferentes.”
Impacto da Precificação por Canal na Margem e no Faturamento
Quando você ajusta preços por canal de forma estruturada e automatizada, o efeito financeiro aparece em três frentes:
1. Margem
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No digital:
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Ganho de margem em canais com menor custo, como site próprio.
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No físico:
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Ganho de margem em lojas ou regiões com baixa concorrência ou público menos sensível a preço.
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2. Faturamento
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No digital:
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Mais competitividade em marketplaces e Google Shopping → mais clique, mais conversão.
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No físico:
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Ajuste de preços em regiões onde o preço estava “descolado” do mercado → mais giro.
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3. Rentabilidade por canal
Você passa a enxergar:
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Quais canais trazem volume, porém com pouca margem
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Quais canais trazem alta margem com volume equilibrado
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Onde faz sentido ser mais agressivo ou mais conservador
Como a Precifica maximiza essa estratégia
A Precifica foi desenhada para se adaptar à política comercial do nosso cliente, e não o contrário.
Isso significa:
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Diagnóstico da política de preços atual;
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Configuração de regras por canal:
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E-commerce
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Marketplaces
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Google Shopping
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Lojas físicas, regiões, clusters, franquias
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Monitoramento de concorrentes:
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Horizontais (mercado geral)
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Verticais (por canal ou praça)
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Automação do ajuste de preços, respeitando:
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Margem mínima
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Piso e teto
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Regras específicas por canal/loja
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Em resumo:
O cliente decide a estratégia, a Precifica garante execução em escala digital e física.
Conclusão: Precificação por canal é para quem deseja crescer com inteligência
Precificação por canal é:
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Tratar cada canal conforme sua realidade
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Respeitar a política comercial do cliente
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Proteger margem
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Ganhar competitividade
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Escalar com governança
E tudo isso vale para o e-commerce e para o varejo físico.
Quer entender como ficaria a sua estratégia de precificação por canal na prática?
Fale com nossos especialistas e veja como adaptar isso à sua operação!
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