Smartphones 5G: a evolução dos preços no segundo semestre de 2022
Por Triative |
07/02/2023
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Levantamento feito pela empresa de monitoramento de preços Precifica aponta que no segundo semestre de 2022, quando as redes 5G na faixa de 3,5 GHz, ou 5G Stand Alone (SA) já estavam disponíveis em todas as capitais do Brasil, os smartphones SA estavam 32,4% mais caros que aqueles capazes de usar 5G NSA, que usa frequências do 4G.
A pesquisa monitorou os preços de 63 smartphones de seis grandes fabricantes do mercado, com as diferentes modalidades de operação da quinta geração da tecnologia. O objetivo do levantamento foi identificar diferenças entre as dinâmicas de preço entre os dois grupos.
Realizado em frequência semanal, o período de monitoramento aconteceu de 8 de setembro de 2022 a 28 de dezembro de 2022. Também foram levantados quantos produtos tiveram alta e baixa durante o período, além das maiores altas e baixas do mês de dezembro.
A diferença de preços entre as tecnologias SA/NSA e apenas NSA manteve-se estável ao longo do monitoramento, oscilando entre 26% e 37%. Na semana do Natal, os celulares de modo de operação SA/NSA tiveram queda em seus preços médios de 1,64%, alcançando o valor de R$ 3.707,54. Na mesma semana, os celulares com modo de operação NSA tiveram aumento de 3,67%, chegando a R$ 2.601,07.
Desde o início do monitoramento, ambas as modalidades acumularam queda em seus preços médios, com o modo de operação NSA registrando baixa de 10,68%, enquanto os celulares com modo de operação duplo evidenciaram queda de 6,39%. Em outubro, 41% (26 modelos) dos 63 produtos monitorados aumentaram de preço e 54% (34 modelos) diminuíram. Apenas 5% dos produtos não apresentaram alteração.
Em novembro, 22% dos smartphones monitorados aumentaram de preço e 76% dos produtos diminuíram, o que pode ser explicado pelo efeito da Black Friday. Já em dezembro, 54% aumentaram de preço e 38% diminuíram, com 8% dos smartphones sem apresentar alteração em seus valores.
A metodologia aplicada na pesquisa incluiu cálculo da mediana semanal de preços de cada produto; cálculo da média de preços por modo de operação; levantamento de quantos produtos aumentaram e diminuíram de preços desde o início do monitoramento; levantamento das maiores e menores variações de preços; e para evitar discrepâncias nos valores, foram eliminados os aparelhos cujos preços eram superiores a R$ 8 mil e inferiores a R$ 1 mil.
Não deixe de ler o artigo original clicando aqui.
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